Investir em Renda Fixa é uma das maneiras mais populares de investimento no Brasil, ainda mais com a alta da taxa de juros, pois os títulos de renda fixa costumam ter sua rentabilidade atrelada à taxa de juros. Isso significa que, quanto maior a taxa de juros, maior a rentabilidade dos títulos de renda fixa.
Além disso, a alta da taxa de juros pode tornar os investimentos em renda fixa mais atrativos em comparação a outros tipos de investimentos. Isso ocorre porque nesse cenário de alta de juros, o custo de oportunidade de investir em outros ativos financeiros aumenta, tornando a rentabilidade da renda fixa mais vantajosa.
Porém, é importante lembrar que a alta da taxa de juros pode ter impactos negativos em outros setores da economia, como o consumo e o investimento das empresas. Além disso, é importante avaliar com cuidado os riscos envolvidos em cada produto de renda fixa antes de investir, mesmo em um cenário de alta de juros.
Mas o que é Renda Fixa?
Renda Fixa é todo tipo de investimento que tem regras de rendimento predefinidas. Na hora de aplicar, o investidor já fica sabendo o prazo e a taxa de rendimento ou o índice que será usado para valorização do dinheiro investido. Diferente da Renda Variável, como a Bolsa de Valores, onde a rentabilidade não é garantida e é preciso lidar com alguns riscos.
A Renda Fixa é uma modalidade de investimento para quem procura segurança e bons retornos, ideal para o seu primeiro investimento, indicado para um perfil conservador ou moderado.
Como funciona a rentabilidade da Renda Fixa?
O cálculo da rentabilidade dos investimentos de renda fixa pode seguir padrões diferentes, de acordo com o tipo de investimento que estiver em análise. As três formas tradicionais de rentabilidade são os prefixados, pós-fixados ou híbridos.
- Renda Fixa Prefixada: Nas aplicações desse tipo, a rentabilidade é um percentual fixo e estabelecido no momento em que elas são lançadas. Isso significa que, se você investir em um título prefixado com vencimento em quatro anos e com rentabilidade de 15%, o seu dinheiro renderá 15% ao ano durante esse período se você mantiver o título até o seu vencimento, independentemente dos movimentos da economia no Brasil. Por isso, o investidor consegue saber exatamente quanto o dinheiro renderá e quanto vai ganhar no final do prazo acordado.
- Renda Fixa Pós-Fixada: Nas aplicações desse tipo, a rentabilidade é atrelada a um indicador econômico (Selic ou CDI) e o valor do título é atualizado com base nele. O investidor sabe, de antemão, que indicador é esse, mas não tem certeza de quanto receberá no vencimento em reais, porque a taxa vai variar ao longo do tempo, dependendo dos movimentos da economia no Brasil. Esses títulos são os mais conservadores e indicados para quem está iniciando no mundo dos investimentos e para construção da reserva de emergência.
Renda Fixa Híbrida: Nas aplicações desse tipo, eles mesclam características de aplicações pré e pós-fixadas. Uma parte da rentabilidade se dá por percentual fixo e outra é atrelada a um indicador econômico que vai variar ao longo do tempo. O caso clássico é o dos títulos atrelados à inflação, que pagam uma taxa prefixada mais a variação do IPCA. Investimentos híbridos podem ser adequados para objetivos de longo prazo, para quem quer garantir que o dinheiro não perderá poder de compra com o tempo. Então se você deseja investir para sua aposentadoria, um título IPCA+ pode ser uma opção. Com ele, você ganhará uma taxa fixa por ano acima da inflação.
Quais são os produtos de Renda Fixa?
Existem vários produtos de Renda Fixa disponíveis para investidores no Brasil, vamos conhecer alguns:
- Tesouro Direto: O Tesouro Direto é um programa do Governo Federal que permite o investimento em títulos públicos federais. Esses títulos são considerados os mais seguros do mercado, pois são emitidos pelo governo.
- CDB (Certificado de Depósito Bancário): O CDB é um título emitido pelos bancos para captar recursos financeiros. O investidor empresta dinheiro ao banco e, em troca, recebe uma taxa de juros predefinida.
- LCI e LCA (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio): As LCIs e LCAs são títulos emitidos pelos bancos com o objetivo de captar recursos para financiar empreendimentos imobiliários e do agronegócio. Esses títulos são isentos de Imposto de Renda.
- Debêntures: As debêntures são títulos emitidos por empresas para captar recursos financeiros. Em troca, a empresa paga uma taxa de juros predefinidos ao investidor.
Como funciona o Resgate da Renda Fixa? Liquidez Diária ou Liquidez no Vencimento?
Existem dois tipos de liquidez na Renda Fixa, sendo elas: Liquidez Diária ou Liquidez no Vencimento.
As aplicações com Liquidez Diária são aquelas em que o investidor pode solicitar o resgate do valor aplicado e de sua respectiva rentabilidade (proporcional ao tempo de aplicação) a qualquer momento.
As aplicações com Liquidez no Vencimento o investidor receberá o valor aplicado mais rentabilidade na data de vencimento informada no momento da compra do título.
Em caso de emergência você poderá solicitar o resgate antecipado. Ao realizar o resgate antecipado, seu título será oferecido para outros investidores pelo valor de mercado atual, isso é chamado de marcação a mercado. A marcação a mercado leva em consideração uma série de fatores que podem valorizar ou desvalorizar o título, pode acontecer de você não ter 100% da rentabilidade acumulada e até mesmo perda do valor aplicado inicialmente. Por isso, é importante que você se planeje e efetue esse procedimento apenas em situações extremas.
O resgate da Renda Fixa está sujeito a uma tabela regressiva de Imposto de Renda, com alíquotas que diminuem conforme o prazo do investimento.
A alíquota mais alta de Imposto de Renda é de 22,5%, para aplicações mantidas por até seis meses. Para os que ficam de seis meses a um ano, a alíquota cai para 20% e, se o investimento for de um a dois anos, para 17,5%. A menor alíquota, de 15%, vale para investimentos mantidos por dois anos ou mais.
Alguns investimentos de renda fixa são isentos de Imposto de Renda. Além da poupança, é o caso das Letras de Crédito Imobiliário e Agrícola (LCI e LCA).
Investimento em Renda Fixa é seguro?
Os Investimentos em Renda Fixa são considerados seguros porque boa parte dos investimentos conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O FGC é uma entidade privada que garante até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira em caso de falência da instituição financeira onde o investimento foi feito. Isso significa que, mesmo em caso de falência da instituição financeira, o investidor tem a segurança de que o seu dinheiro será ressarcido.
Porém, é importante ressaltar que não são todos os Investimentos em Renda Fixa que tem a proteção do FGC. Todo investimento envolve riscos, mesmo os Investimentos em Renda Fixa podem estar sujeitos a flutuações de mercado e outros riscos. Por isso, é importante que o investidor faça uma análise cuidadosa do título e da instituição financeira antes de investir e escolha um produto de renda fixa que esteja de acordo com seu perfil e objetivos de investimento.
Em resumo, os Investimentos em Renda Fixa são uma opção segura e estável para investidores que buscam um retorno financeiro previsível e constante. Com uma variedade de produtos disponíveis no mercado e a segurança oferecida pelo FGC, é possível encontrar um Investimento em Renda Fixa que atenda às suas necessidades e objetivos financeiros.
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