Eu quero investir! Quais são os primeiros passos?

Bancos e Corretoras Investimentos

“Eu quero investir”. Essas são as palavras que já mudaram a vida de muita gente e pode mudar a sua também.

No momento em que você decide começar a investir, a sua vida se abre para um novo caminho que pode levar ao crescimento econômico, à realização de sonhos e à independência financeira.

Porém, é necessário planejamento, dedicação e força de vontade para alcançar tudo isso.

Mas como começar a investir corretamente? Quais são os primeiros passos? Se você está com essas dúvidas, continue lendo, este artigo foi feito para você.

 

 

1. Pague as suas dívidas

Para começar, é importante pensar em quais são os efeitos das dívidas no seu planejamento financeiro. Na prática, qualquer obrigação de realizar um pagamento futuro é uma dívida e requer sua atenção ao organizar o orçamento.

A sua fatura do cartão de crédito, por exemplo, é uma dívida. O mesmo acontece em relação a um empréstimo, financiamento ou crediário. Todos esses débitos fazem com que você esteja endividado. Sim, mesmo que você pague tudo em dia, ainda assim possui dívidas.

Como resultado, é preciso destinar uma parte dos seus ganhos mensais para manter os pagamentos em dia e cumprir seus compromissos, para evitar pagar multas e mais juros.

 

2. Livre-se de maus hábitos financeiros

Imagine que você tenha um vazamento na caixa d’água da sua casa. Todos os dias, centenas de litros vazam por ali. Vale a pena continuar colocando água na caixa antes de consertar os furos? Não, certo?

Com a sua vida financeira, é a mesma coisa.

Não adianta começar a investir se o seu orçamento está cheio de vazamentos. Por isso, o ideal é fazer um levantamento dos seus gastos mensais e realizar uma vistoria para garantir que tudo está em ordem.

Procure por gastos que possam ser cortados ou substituídos por alternativas gratuitas. Revise cada despesa do orçamento. Faça questão de engajar os filhos e toda a família na economia familiar.

Seja como for, garanta que não há nenhum vazamento na sua vida financeira antes de começar a investir para que os seus ganhos fiquem com você e não fujam pelo ralo.

 

3. Estabeleça metas iniciais para os seus investimentos

Investir é como cuidar de uma plantação. A primeira parte do trabalho é arar o solo, limpá-lo de sujeiras e garantir que o terreno está fértil para o plantio se desenvolver.

Nós já fizemos isso nos dois primeiros passos. Agora, as coisas mudam de foco. A questão é: aonde você quer chegar com os seus investimentos?

Sem metas definidas, você não tem como saber se as suas aplicações estão rendendo o esperado, ou se o seu dinheiro está no caminho certo para o seu objetivo.

Você precisa começar com metas simples e tangíveis. Que tal começar uma reserva de emergência como objetivo inicial para os seus investimentos?

Segundo especialistas, uma reserva de emergência deve ser o equivalente a 6 meses dos seus gastos mensais. Se o seu orçamento familiar custa, digamos, R$ 1.000,00, então, você deve guardar algo entre R$ 6.000,00 para se prevenir contra imprevistos.

Quando atingir essa meta, passe para outra. Pode ser uma viagem, a faculdade dos filhos, ou a sua aposentadoria. Você escolhe.

 

4. Poupe o suficiente para começar a investir

Hoje em dia, é possível começar a investir com apenas R$ 1,00 em algumas opções de aplicações muito lucrativas.

Aquela história de que você precisa juntar muito dinheiro para começar a investir não é mais verdade. Porém, isso não significa que você não deva economizar. 

O melhor hábito de um investidor é separar uma parte do seu salário para aplicar todos os meses. Por isso, você precisa poupar um pouco no seu orçamento familiar para fazer essas aplicações mensais.

Uma excelente maneira de criar esse hábito é com o Desafio das 52 Semanas. Tente realizá-lo e veja como os seus futuros investimentos podem se beneficiar com isso!

 

5. Estude o máximo possível sobre investimentos

No livro “A Arte da Guerra”, Sun Tzu escreve uma pérola de sabedoria: “Se você conhece a si mesmo e ao seu inimigo, não precisa temer o resultado de cem batalhas”.

Ou seja, se você está bem informado, você conseguirá tomar as melhores decisões que levarão ao melhor resultado possível.

Na sua futura vida de investidor, essa máxima deverá acompanhá-lo sempre. Por isso, estude sempre para conhecer os ativos disponíveis no mercado, seus rendimentos, seus riscos e suas características básicas.

Entenda como a flutuação da Selic ou da Inflação afetam os seus ganhos e para onde direcionar o seu dinheiro em cada caso. Se conhecer isso, não precisará temer o resultado de cem batalhas.

 

6. Escolha um parceiro confiável para investir

Você está quase pronto para começar a aplicar o seu dinheiro. Faltam apenas mais 2 passos.

Está ficando ansioso? Calma que já estamos quase lá.

Vamos recapitular o que já aprendemos até o momento:

  • você precisa se livrar das dívidas e de maus hábitos financeiros;
  • deve estabelecer metas para os seus investimentos;
  • precisa poupar mensalmente para aplicar e potencializar os seus ganhos;
  • deve estudar sempre que possível.

O que falta? Um parceiro confiável, claro.

Para investir, você precisa selecionar uma corretora ou um banco que seja de sua confiança para aplicar nos ativos disponibilizados por essa instituição financeira.

Faça uma pesquisa extensa sobre o histórico de cada alternativa disponível. Escolha uma instituição com anos de tradição e confiança no mercado, que ofereça transparência nas opções de negócio e que seja prática e ágil para a sua vida.

Afinal, você não quer confiar o seu dinheiro em uma instituição com risco de falência, ou que não cumpra o combinado, não é mesmo?

 

 

7. Comece a investir devagar, com opções seguras

Pronto, você já se preparou e escolheu uma instituição financeira. Por onde começar a investir?

O ideal é começar a aplicar em opções seguras, mas que sejam altamente lucrativas para se acostumar com a vida de investidor.

Existem três excelentes opções para quem está começando agora:

  • CDB: títulos privados com alta rentabilidade e protegidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos); 
  • LCI e LCA: letras de crédito com isenção no Imposto de Renda, também protegidas pelo FGC.

Quando estiver mais acostumado a investir e seguro, comece a aumentar o ritmo e os valores aplicados, potencializando os seus ganhos. Faça o mesmo com as suas metas e mire progressivamente mais alto.

Seguindo esses passos, fica muito fácil começar a aplicar o seu dinheiro. Agora é só olhar no espelho, repetir “Eu quero investir!” e seguir as nossas dicas.

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